segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Mártires ganham paróquia e santuário


Os devotos dos Protomártires do Brasil passam a contar com mais um lugar de devoção aos bem-aventurados André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e os 27 companheiros, no território da Arquidiocese de Natal. Trata-se do Santuário dos Bem-aventurados Mártires de Cunhaú e Uruaçu, localizado na Av. Miguel de Castro, no bairro de Nazaré, em Natal.

A inauguração do Santuário acontecerá no próximo dia 3 de outubro, sábado, às 8 horas, durante missa, presidida pelo Arcebispo, Dom Matias Patrício de Macêdo. Antecedendo a inauguração, a Comunidade de Nazaré celebra a festa dos Mártires, no Santuário, desde o dia 24 de setembro. Até o dia 2, diariamente, às 19 horas, há celebração de novena.

A Igreja Católica celebra a festa dos Bem-aventurados Mártires de Cunhaú e Uruaçu, dia 3 de outubro. Esta data é feriado estadual no Rio Grande do Norte. Neste mesmo dia, também haverá celebração na Comunidade de Uruaçu, em São Gonçalo do Amarante. Lá, a partir das 12 h, será desenvolvida uma programação com reza do terço, ladainha e show com os cantores da Arquidiocese. Às 17 horas, será celebrada missa, presidida pelo Arcebispo, Dom Matias Patrício. Essa celebração será transmitida pela TV Século 21, para todo o Brasil.

Nova Paróquia

No dia 12 de outubro, às 17 horas, o Santuário será transformado em Paróquia. Dom Matias assinará decreto criando a Paróquia do Santuário dos Bem-Aventurados André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro, Mateus Moreira e companheiros. Na solenidade de instalação da paróquia, dia 12, o Arcebispo dará posse ao primeiro pároco, que será o Pe. Francisco das Chagas de Souza, até agora Pároco de Sant’Ana, do Soledade 2, Zona Norte de Natal.

domingo, 20 de setembro de 2009

Menssagem do PAPA ao dia mundial das missões.


"As nações caminharão à sua luz" (Ap 21, 24)


Neste domingo dedicado às missões, me dirijo sobretudo a vós, Irmãos no ministério episcopal e sacerdotal, e também aos irmãos e irmãs do Povo de Deus, a fim de vos exortar a reavivar em si a consciência do mandato missionário de Cristo para que "todos os povos se tornem seus discípulos" (Mt 28,19), seguindo as pegadas de São Paulo, o Apóstolo dos Gentios.

"As nações caminharão à sua luz" (Ap 21, 24). O objetivo da missão da Igreja é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos em seu caminhar na história rumo a Deus, pois Nele encontramos a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos, com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus.

É nesta perspectiva que os discípulos de Cristo espalhados pelo mundo trabalham, se dedicam, gemem sob o peso dos sofrimentos e doam a vida. Reitero com veemência o que muitas vezes foi dito pelos meus Predecessores: a Igreja não age para ampliar o seu poder ou reforçar o seu domínio, mas para levar a todos Cristo, salvação do mundo. Pedimos somente de nos colocar a serviço da humanidade, sobretudo da daquela sofredora e marginalizada, porque acreditamos que "o compromisso de anunciar o Evangelho aos homens de nosso tempo... é sem dúvida alguma um serviço prestado à comunidade cristã, mas também a toda a humanidade"(Evangelii nuntiandi, 1), que "apesar de conhecer realizações maravilhosas, parece ter perdido o sentido último das coisas e de sua própria existência"(Redemptoris missio, 2).

1. Todos os Povos são chamados à salvação

Na verdade, a humanidade inteira tem a vocação radical de voltar à sua origem, que é Deus, somente no Qual ela encontrará a sua plenitude por meio da restauração de todas as coisas em Cristo. A dispersão, a multiplicidade, o conflito, a inimizade serão repacificadas e reconciliadas através do sangue da Cruz e reconduzidas à unidade.

O novo início já começou com a ressurreição e a exaltação de Cristo, que atrai a si todas as coisas, as renova, as tornam participantes da eterna glória de Deus. O futuro da nova criação brilha já em nosso mundo e acende, mesmo se em meio a contradições e sofrimentos, a nossa esperança por uma vida nova. A missão da Igreja é "contagiar" de esperança todos os povos. Por isto, Cristo chama, justifica, santifica e envia os seus discípulos para anunciar o Reino de Deus, a fim de que todas as nações se tornem Povo de Deus. É somente nesta missão que se compreende e se confirma o verdadeiro caminho histórico da humanidade. A missão universal deve se tornar uma constante fundamental na vida da Igreja. Anunciar o Evangelho deve ser para nós, como já dizia o apóstolo Paulo, um compromisso impreterível e primário.

2. Igreja peregrina

A Igreja Universal, sem confim e sem fronteiras, se sente responsável por anunciar o Evangelho a todos os povos (cfr. Evangelii nuntiandi, 53). Ela, germe de esperança por vocação, deve continuar o serviço de Cristo no mundo. A sua missão e o seu serviço não se limitam às necessidades materiais ou mesmo espirituais que se exaurem no âmbito da existência temporal, mas na salvação transcendente que se realiza no Reino de Deus. (cfr. Evangelii nuntiandi, 27). Este Reino, mesmo sendo em sua essência escatológico e não deste mundo (cfr. Jo 18,36), está também neste mundo e em sua história é força de justiça, paz, verdadeira liberdade e respeito pela dignidade de todo ser humano. A Igreja mira em transformar o mundo com a proclamação do Evangelho do amor, "que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir e... deste modo, fazer entrar a luz de Deus no mundo" (Deus caritas est, 39). Esta é a missão e o serviço que, também com esta Mensagem, chamo a participar todos os membros e instituições da Igreja.

3. Missio ad gentes

A missão da Igreja é chamar todos os povos à salvação realizada por Deus em seu Filho encarnado. É necessário, portanto, renovar o compromisso de anunciar o Evangelho, fermento de liberdade e progresso, fraternidade, união e paz (cfr. Ad gentes, 8). Desejo "novamente confirmar que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja"(Evangelii nuntiandi, 14), tarefa e missão que as vastas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Está em questão a salvação eterna das pessoas, o fim e a plenitude da história humana e do universo. Animados e inspirados pelo Apóstolo dos Gentios, devemos estar conscientes de que Deus tem um povo numeroso em todas as cidades percorridas também pelos apóstolos de hoje (cfr. At 18, 10). De fato, "a promessa é em favor de todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar "(At 2,39).

Toda a Igreja deve se empenhar na missio ad gentes, enquanto a soberania salvífica de Cristo não está plenamente realizada: "Agora, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submisso"(Hb 2,8).

4. Chamados a evangelizar também por meio do martírio

Neste dia dedicado às missões, recordo na oração aqueles que fizeram de suas vidas uma exclusiva consagração ao trabalho de evangelização. Menciono em particular as Igrejas locais, os missionários e missionárias que testemunham e propagam o Reino de Deus em situações de perseguição, com formas de opressão que vão desde a discriminação social até a prisão, a tortura e a morte. Não são poucos aqueles que atualmente são levados à morte por causa de seu "Nome". É ainda de grande atualidade o que escreveu o meu venerado Predecessor Papa João Paulo II: "A comemoração jubilar descerrou-nos um cenário surpreendente, mostrando o nosso tempo particularmente rico de testemunhas, que souberam, ora dum modo ora doutro, viver o Evangelho em situações de hostilidade e perseguição até darem muitas vezes a prova suprema do sangue" (Novo millennio ineunte, 41).

A participação na missão de Cristo, de fato, destaca também a vida dos anunciadores do Evangelho, aos quais é reservado o mesmo destino de seu Mestre. "Lembrem-vos do que eu disse: nenhum empregado é maior do que seu patrão. Se perseguiram a mim, vão perseguir a vós também " (Jo 15,20). A Igreja se coloca no mesmo caminho e passa por tudo aquilo que Cristo passou, porque não age baseando-se numa lógica humana ou com a força, mas seguindo o caminho da Cruz e se fazendo, em obediência filial ao Pai, testemunha e companheira de viagem desta humanidade.

Às Igrejas antigas como as de recente fundação, recordo que são colocadas pelo Senhor como sal da terra e luz do mundo, chamadas a irradiar Cristo, Luz do mundo, até os extremos confins da terra. A missio ad gentes deve ser a prioridade de seus planos pastorais.

Agradeço e encorajo as Pontifícias Obras Missionárias pelo indispensável trabalho a serviço da animação, formação missionária e ajuda econômica às jovens Igrejas. Por meio destas instituições pontifícias, se realiza de forma admirável a comunhão entre as Igrejas, com a troca de dons, na solicitude recíproca e na comum projetualidade missionária.

5. Conclusão

O impulso missionário sempre foi sinal de vitalidade de nossas Igrejas (cfr. Redemptoris missio, 2). É preciso, todavia, reafirmar que a evangelização é obra do Espírito, e que antes mesmo de ser ação, é testemunho e irradiação da luz de Cristo (cfr. Redemptoris missio, 26) através da Igreja local, que envia os seus missionários e missionárias para além de suas fronteiras. Rogo a todos os católicos para que peçam ao Espírito Santo que aumente na Igreja a paixão pela missão de proclamar o Reino de Deus e ajudar os missionários, as missionárias e as comunidades cristãs empenhadas nesta missão, muitas vezes em ambientes hostis de perseguição.

Ao mesmo tempo, convido todos a darem um sinal crível da comunhão entre as Igrejas, com uma ajuda econômica, especialmente neste período de crise que a humanidade está vivendo, a fim de colocar as jovens Igrejas em condições de iluminar as pessoas com o Evangelho da caridade.

Nos guie em nossa ação missionária a Virgem Maria, Estrela da Evangelização, que deu ao mundo Cristo, luz das nações, para que leve a salvação "até aos extremos da terra"(At 13,47).

A todos, a minha Bênção.

Fonte: A santa Sé

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Compromissos da IAM

Eleição de novos Líderes Missionários Infantis


Novas Líderes IM, Maressa e Daniely.

Novos Líderes AM, Guilherme, Gésio e Emilly.

O assessor Otávio recebeu sua cruz missionária IAM.




terça-feira, 8 de setembro de 2009

Novo grupo de IM na paróquia, e mais notícias!

Comunidade Nova Central

Próximo a comunidade de São José, onde já funciona a IAM, a comunidade nova central que não possuía cuidados específicos das paróquias de São Sebastião e São Pedro Apóstolo por está localizada na divisa de território destas duas paróquias. Isso fez com que se tivesse um certo descuido por esta área, pois, uma paróquia achava que a outra estava cuidando daquela área.

Olhando e ouvindo os apelos das pessoas da área, uma dupla de irmãos se interessaram em implantar a IAM como modo estratégico de firmar a fé das pessoas, batizando, educando e orientando as crianças e adolescentes da comunidade.
O primeiro encontro com as crianças e adolescentes aconteceu neste sábado, com a presença do assessor Diego, Cloves que é membro da AM e o Diácono Cordeiro, além da assessora da comunidade Karol.

Entrega da Cruz IAM para os Assessores Dênis e Fernanda (AM)


terça-feira, 1 de setembro de 2009

A palavra, alimento da missão.

Costumeiramente, no Brasil o mês de setembro é chamado “mês da Bíblia”. Ao longo do mês nossas comunidades se reúnem em torno do Livro Sagrado com um olhar especial. Afinal, é o livro que nos fala de um Deus que “amou tanto o mundo que lhe deu seu Filho único” (Jo 3,16s).

Para os cristãos conscientes da missionariedade de seu Batismo o mês da Bíblia também é especial, pois este livro contém toda a pregação da Igreja, desde suas origens. É a Palavra de Deus quem causa a fé daqueles que ainda não conhecem Jesus. Eles irão converter-se á medida que lhes for anunciada a Palavra. “Como crerão, se não houver quem pregue? E como pregarão se não forem enviados?” (Rm 10,14). São Paulo, então, está nos dizendo que a fé vem da Palavra, lida, ouvida e explicada.

Esta mesma Palavra que traz a fé, alimenta a vida do missionário. Por isso, deve ser sempre o “prato do dia” na vida daquele que pretende ser amigo e fazer amigos para Jesus. Não se entende um cristão (isto é, um missionário) que não tenha profunda intimidade com a Palavra de Deus, que não lê nem medite assiduamente a Sagrada Escritura.
Os bispos reunidos no Sínodo dos Bispos de 2006, sobre a Palavra de Deus na vida da Igreja, insistiram várias vezes sobre o valor da leitura frequente da Palavra de Deus, sobretudo sob a forma de leitura orante. Esta, em seus variados métodos, permite que o fiel tenha um contato mais próximo com o Deus que falou “outrora a nossos pais pelos profetas, mas, nestes dias, que são os últimos, falou-nos pessoalmente através de seu Filho Jesus” (Hb 1,1-2) continua a falar-nos pela Bíblia, lida na e pela Igreja.

Felizmente hoje em dia muitos dos nossos fieis discípulos missionários de Jesus têm a Bíblia em casa (na sua língua, pois é o livro mais traduzido do mundo) e a lêem com frequência, progredindo em sua vida espiritual. Cursos bíblicos se multiplicam em todos os cantos do país e a cada dia surgem novas edições, a preços acessíveis, para que nosso povo possa beber fartamente desta fonte de Água Viva ali contida.

Oxalá toda esta movimentação em torno da Bíblia, não só em setembro, mas ao longo de todo o ano, possa produzir missionários cada vez mais conscientes de seu dever de cooperação missionária universal e mais ardorosos no desejo de fazer com que a Pessoa de Jesus (e suas consequências) seja conhecida e amada no mundo inteiro.

Pe. Edson Assunção, Secretário Nacional da IAM