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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Brasil lidera ranking que mede progresso no combate à pobreza
Brasília - Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil lidera o ranking que mede o progresso de países em desenvolvimento na luta contra a pobreza. O ranking é da organização não governamental (ONG) ActionAid.
Os novos dados foram divulgados hoje (14) no relatório Who’s Really Fighting Hunger? (Quem realmente está combatendo a pobreza?), em que a ONG analisa os esforços em 28 países para combater o problema. As informações são da BBC Brasil
A ONG considerou o desempenho dos países em categorias como presença de fome, apoio à agricultura em pequenas propriedades e proteção social. O Brasil é seguido por China e Vietnã. Em último lugar na lista está a República Democrática do Congo.
Como em 2009, a ActionAid elogia as políticas sociais adotadas pelo governo federal para reduzir a fome no país, destacando os efeitos benéficos de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero. Porém, o relatório destaca o pequeno avanço do Brasil em relação aos demais países emergentes estudados, na adoção de políticas de incentivo à agricultura em pequenas propriedades.
Nesse quesito, o documento coloca o Brasil na 26ª posição entre os 28 analisados, à frente apenas da República Democrática do Congo (27º colocado) e da Guatemala (28º). 'O governo [brasileiro] começou a investir muito mais na agricultura em pequenas propriedades. Entretanto, ainda há um longo caminho para acabar com a fome e reagir às imensas desigualdades históricas que existem entre os pequenos e grandes produtores', diz o relatório.
Os especialistas que elaboraram o ranking criticam a concentração de investimentos no Brasil no setor de agricultura. 'O Brasil tem tido a tendência de concentrar seu investimento em agrobusiness, o que contribuiu para a concentração de terras nas mãos de um pequeno número de pessoas', diz o relatório.
Em seguida, há uma orientação direta para as autoridades brasileiras: 'O governo brasileiro precisa evitar a promoção de biocombustíveis às custas da segurança alimentar, pois a expansão dos biocombustíveis está elevando o preço da terra e transformando plantações em combustível'.
O relatório da ActionAid também destaca que a fome causa um prejuízo anual de US$ 450 bilhões para os países mais pobres. Segundo a ONG, dos 28 países emergentes analisados no relatório, apenas oito estão a caminho de conseguir cumprir, no prazo previsto, as Metas de Desenvolvimento do Milênio, da ONU, para a redução da fome. As metas preveem que, em relação aos níveis de 1990, os países diminuam pela metade o número de pessoas subnutridas e de crianças que estão abaixo do peso ideal até 2015.
'Lutar contra a fome agora vai custar dez vezes menos do que ignorar o problema. [Em decorrência da fome], todos os anos, a redução da produtividade dos trabalhadores, os problemas de saúde e a oportunidade perdida de buscar educação resultam num custo de bilhões para os países pobres', disse a presidente da ActionAid, Joanna Kerr.
Edição: Graça Adjuto
Agência Brasil - Todos os direitos reservados.
Os novos dados foram divulgados hoje (14) no relatório Who’s Really Fighting Hunger? (Quem realmente está combatendo a pobreza?), em que a ONG analisa os esforços em 28 países para combater o problema. As informações são da BBC Brasil
A ONG considerou o desempenho dos países em categorias como presença de fome, apoio à agricultura em pequenas propriedades e proteção social. O Brasil é seguido por China e Vietnã. Em último lugar na lista está a República Democrática do Congo.
Como em 2009, a ActionAid elogia as políticas sociais adotadas pelo governo federal para reduzir a fome no país, destacando os efeitos benéficos de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero. Porém, o relatório destaca o pequeno avanço do Brasil em relação aos demais países emergentes estudados, na adoção de políticas de incentivo à agricultura em pequenas propriedades.
Nesse quesito, o documento coloca o Brasil na 26ª posição entre os 28 analisados, à frente apenas da República Democrática do Congo (27º colocado) e da Guatemala (28º). 'O governo [brasileiro] começou a investir muito mais na agricultura em pequenas propriedades. Entretanto, ainda há um longo caminho para acabar com a fome e reagir às imensas desigualdades históricas que existem entre os pequenos e grandes produtores', diz o relatório.
Os especialistas que elaboraram o ranking criticam a concentração de investimentos no Brasil no setor de agricultura. 'O Brasil tem tido a tendência de concentrar seu investimento em agrobusiness, o que contribuiu para a concentração de terras nas mãos de um pequeno número de pessoas', diz o relatório.
Em seguida, há uma orientação direta para as autoridades brasileiras: 'O governo brasileiro precisa evitar a promoção de biocombustíveis às custas da segurança alimentar, pois a expansão dos biocombustíveis está elevando o preço da terra e transformando plantações em combustível'.
O relatório da ActionAid também destaca que a fome causa um prejuízo anual de US$ 450 bilhões para os países mais pobres. Segundo a ONG, dos 28 países emergentes analisados no relatório, apenas oito estão a caminho de conseguir cumprir, no prazo previsto, as Metas de Desenvolvimento do Milênio, da ONU, para a redução da fome. As metas preveem que, em relação aos níveis de 1990, os países diminuam pela metade o número de pessoas subnutridas e de crianças que estão abaixo do peso ideal até 2015.
'Lutar contra a fome agora vai custar dez vezes menos do que ignorar o problema. [Em decorrência da fome], todos os anos, a redução da produtividade dos trabalhadores, os problemas de saúde e a oportunidade perdida de buscar educação resultam num custo de bilhões para os países pobres', disse a presidente da ActionAid, Joanna Kerr.
Edição: Graça Adjuto
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sexta-feira, 3 de setembro de 2010
#Sem-fronteiras
O Sem-fronteiras aconteceu nesse ultimo domingo, dia 23/08 das 8:00 ao 12:00. Contamos com a
presença da AM-Amor divino, Nova Cidade e igreja do galo.
Os consagrados da AM-Imaculada ficaram responsáveis pela organização do encontro.
Foram separados dois grupos representando dois continentes ( America e África ),
fazendo uma interação entre os grupos de AM.
O encontro foi finalizado com o almoço e a premiação do grupo vencedor.
presença da AM-Amor divino, Nova Cidade e igreja do galo.
Os consagrados da AM-Imaculada ficaram responsáveis pela organização do encontro.
Foram separados dois grupos representando dois continentes ( America e África ),
fazendo uma interação entre os grupos de AM.
O encontro foi finalizado com o almoço e a premiação do grupo vencedor.
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